"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26:41)

Quinta da Falorca Touriga Nacional



Safra: 2003
País: Portugal
Região:
Dão
Produtor: Quinta Vale das Escadinhas (QVE) - Sociedade Agrícola de Silgueiros, SA
Site:
http://www.qve.pt/intro.html
Uvas/Corte: Touriga Nacional (produz ótimos vinhos varietais, e beneficia qualquer lote em que entra. É uma casta generosa, nobre e delicada. Como tudo o que é fino e elegante, precisa ser tratada com cuidados especiais. O vinho de Touriga Nacional impressiona pela cor intensa e pelos aromas florais com predominância para violeta, frutos silvestres maduros e resinosos lembrando esteva, uma planta muito comum no Douro. Na boca os taninos são poderosos e robustos, mas ao mesmo tempo delicados, finos e elegantes, com grande potencial de evolução na garrafa), Aragonês (provavelmente nasceu em Rioja, na Espanha, onde tem o nome de Tempranillo. Esta palavra significa “temprana” ou temporã, uma casta que amadurece antes das demais. Em 1800 já era plantada no Alentejo, espalhando-se depois pelo Douro onde tem o nome de Tinta Roriz. Também está presente no Dão, Estremadura, Ribatejo e Terras do Sado. Deve ser vindimada na época correta, pois os seus bagos se transformam rapidamente em passas. Os vinhos obtidos com Aragonez desenvolvem inicialmente aromas de ameixas e frutos silvestres, que se complexam com a evolução. Na boca são macios, estruturados, taninosos e bastante complexos, faz parte do grupo das “cinco grandes” castas recomendadas para os vinhos do Porto. No Alentejo, é irmã da Trincadeira na maioria dos vinhos tintos). e Afrocheiro (Esta casta faz parte dos encepamentos das principais regiões vitícolas da Península Ibérica. Considerada uma das melhores castas tintas do Dão, também é plantada no Alentejo, Ribatejo e Terras do Sado. É uma casta com maturação medianamente tardia e suscetível à podridão cinzenta. Este motivo acaba impedindo que ela seja plantada em mais locais, uma vez que é uma casta que origina vinhos com ótima qualidade. Produz vinhos com uma cor profunda e grande exuberância aromática de amoras maduras, flores silvestres e especiarias. Tem um excelente equilíbrio entre ácidos e açúcar, boa estrutura e taninos suaves mas potentes. É um bom companheiro de castas menos ricas em acidez como a Touriga Nacional, no Dão, e o Aragonez, no Alentejo).
Teor alcoólico: 13,5%
Preço: € 18  a 25; U$ 23 a 30; R$ 140 a 294 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos)
Score: 90 pontos WA; 17 pontos Jancis Robinson; 16,5 pontos Revista de Vinhos Portugal; 16,5 Blue Wine Magazine
Onde Comprar:                                                                                           
Degustado: 12/06/2015
Harmonização: Harmoniza bem com carnes vermelhas, vitela, ensopados de carne de longo cozimento, filé suíno com molhos médios, carnes de caça e queijos maduros.
Serviço:  18º
Comentários
“Há quatro gerações a família Figueiredo produz vinhos no coração do Dão, onde são proprietários de 13 hectares de vinhas, sendo a casta mais representativa a Touriga Nacional. Até a década de 60 os vinhos eram produzidos de forma tradicional, ou seja, em lagares, e vendidos a granel. Por anos seguidos suas uvas foram vinificadas em cooperativa e desde 2000 a vinícola produz seu vinho Premium, o Quinta da Falorca, mostrando assim a busca constante na qualidade de seus vinhos”. World Wine
“Vinho que não mostra a idade, exuberante e concentrado, com muitas bagas silvestres no aroma e sabor” Luis Lopes, além de apreciador das boas taças, é diretor da Revista de Vinhos, de Portugal e colunista da Revista Prazeres da Mesa
Prêmios:
Sugestão de Guarda: ± 2016
Meus comentários:
 Coloração rubi escuro, halo alaranjado, aromas floral, leve herbáceo e frutas vermelhas. Encorpado agradável, boa acidez, num conjunto afinado (taninos, frutas maduras (mirtilo, framboesa), madeira e notas de chocolate).
Avaliação: Muito Bom   

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