"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26:41)

Paulo Laureano Classico

Safra: 2009
País: Portugal
Região: Alentejo
Produtor: Paulo Laureano Vinus
Site:
Uvas/Corte: Alfrocheiro, Aragonez, Trincadeira
Alfrocheiro (considerada uma das melhores castas tintas do Dão, também é plantada no Alentejo, Ribatejo e Terras do Sado. É uma casta com maturação medianamente tardia e suscetível à podridão cinzenta, que origina vinhos com ótima qualidade. Seus vinhos têm uma cor profunda e grande exuberância aromática de amoras maduras, flores silvestres e especiarias, um excelente equilíbrio entre ácidos e açúcar, boa estrutura e taninos suaves mas potentes. O Alfrocheiro é um bom companheiro de castas menos ricas em acidez como a Touriga Nacional, no Dão, e o Aragonez, no Alentejo), Aragonez (esta casta faz parte dos encepamentos das principais regiões vitícolas da Península Ibérica. Provavelmente nasceu em Rioja, na Espanha, onde tem o nome de Tempranillo. Em 1800 já era plantada no Alentejo, espalhando-se depois pelo Douro onde tem o nome de Tinta Roriz. Também está presente no Dão, Estremadura, Ribatejo e Terras do Sado. Deve ser vindimada na época correta, pois os seus bagos se transformam rapidamente em passas.
Os vinhos obtidos com Aragonez desenvolvem inicialmente aromas de ameixas e frutos silvestres, que se complexam com a evolução. Na boca são macios, estruturados, taninosos e bastante complexos. O Aragonez faz parte do grupo das “cinco grandes” castas recomendadas para os vinhos do Porto. No Alentejo, é irmã da Trincadeira na maioria dos vinhos tintos) e Trincadeira (necessita de muito calor para se desenvolver corretamente. É uma das castas mais antigas e tradicionais do Alentejo, tendo também uma boa presença no Douro, com o nome de Tinta Amarela, e no Ribatejo.Em menor quantidade aparece na Estremadura e Terras do Sado.
Não é uma casta recomendada para zonas úmidas e solos férteis. Os vinhos provenientes da Trincadeira, quando jovens, apresentam um aroma com herbáceo característico. Com a idade adquirem aromas e sabores de compotas e especiarias, como a canela e o cravinho . Na boca são encorpados, com bons taninos, suaves, elegantes e tem longevidade. No Alentejo, a Trincadeira e o Aragonez fazem uma dupla com grande sucesso em muitos vinhos tintos).
Teor alcoólico: 14,5%
Preço: € 4; R$ 28 (preço nas importadoras e lojas especializadas de vinhos Europa, e Brasil)
Score: 15,5 Revista do Vinho (Pt)
Onde Comprar:    
1. Adega Curitibana  
2. Adega Alentejana   
Degustado: 25/08/2011
Harmonização: Harmoniza bem com carnes e massas.
Serviço:  16º a 18º
Comentários
Privilegia claramente a componente de aromas primários onde ressaltam notas de ameixa confitada, amoras silvestres, pimentão vermelho maduro e especiaria, tudo num conjunto equilibrado e atrativo. Macio, a lembrar as quentes planícies alentejanas, mostra uma frescura agradável, taninos sedosos e macios e uma elegante e longa persistência.
Prêmios:    
Guarda: até 2012
Meus comentários:
 Coloração rubi intenso, frutado, taninos suaves, boa acidez, corpo médio, um vinho correto, bom para diária.
Avaliação: Bom  

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