A casa de champanhe Perrier-Jouët conduziu recentemente (março 2009) a abertura da mais antiga garrafa de champanhe do mundo (Champagne Perrier-Jouet 1825, considerada pelo Guiness Book of Records a remanescente mais antiga do mundo), por ocasião do lançamento de seu cuvée Belle Époque 2002, reunindo em Reims, doze dos melhores experts do mundo (três Ingleses, dois Franceses, dois Japoneses, um Americano, um Chinês, um Finlandês, um Italiano e um Sueco), para uma degustação vertical com a Perrier Jouet 1825, juntamente com outras 19 safras históricas: 1846, 1858, 1874, 1892, 1906, 1911, 1928, 1952, 1955, 1959, 1964, 1971, 1975, 1976, 1982, 1985, 1995, 1996 e 2002.
Champagnes tão antigos nos leva a pergunta, eram bebíveis?
Não somente, eram bebíveis, mas eram geniais. O 1911 era de uma perfeição absoluta, rara, o 1874 magnífico e o 1825 de um grande comportamento. Para Richard Juhlin, autor sueco expert sobre o champanhe, “o 1874 demonstra que a época era capaz de produzir vinhos absolutamente mágicos”. Apenas um acidente foi lamentável, o 1892, bouchonné, (mas outra garrafa provada há alguns anos era grandioso). É necessário dizer que todas as rolhas, incluindo o de 1825, eram originais.
Segunda pergunta, como é possível? Certos vinhos tintos como os grandes Bordeaux ou os grandes bourgognes são conhecidos por serem capazes de se opor às provas do tempo. Mas para o grande público, o champanhe “não se guarda”.
Ora os champanhes, não somente se guardam, mas podem ficar absolutamente mágicos ao envelhecimento. Se a investigação científica está muito longe de conhecer o segredo apesar dos estudos muito acentuados sobre os aminos ácidos e a reação de Strecker, a qualidade do terroir da região de Champagne associada ao gás carbônico das bolhas, um antioxidante por definição, forma certamente um início de explicação.
A organizadora do acontecimento, a casa Perrier-Jouët pertence desde 2001 à Pernod Ricard. Foi fundada em 1811 por Pierre-Nicolas-Marie Perrier-Jouët.
Esta soberba degustação deixa apenas uma lamentação. Não existe uma única garrafa da data da fundação, 1911, conhecido como o ano do cometa, as crônicas da época descrevem o 1911, como fabuloso. Restam apenas duas garrafas do 1825.
Fonte: Le Figaro, Fr. (19/03/2009)
Champagnes tão antigos nos leva a pergunta, eram bebíveis?
Não somente, eram bebíveis, mas eram geniais. O 1911 era de uma perfeição absoluta, rara, o 1874 magnífico e o 1825 de um grande comportamento. Para Richard Juhlin, autor sueco expert sobre o champanhe, “o 1874 demonstra que a época era capaz de produzir vinhos absolutamente mágicos”. Apenas um acidente foi lamentável, o 1892, bouchonné, (mas outra garrafa provada há alguns anos era grandioso). É necessário dizer que todas as rolhas, incluindo o de 1825, eram originais.
Segunda pergunta, como é possível? Certos vinhos tintos como os grandes Bordeaux ou os grandes bourgognes são conhecidos por serem capazes de se opor às provas do tempo. Mas para o grande público, o champanhe “não se guarda”.
Ora os champanhes, não somente se guardam, mas podem ficar absolutamente mágicos ao envelhecimento. Se a investigação científica está muito longe de conhecer o segredo apesar dos estudos muito acentuados sobre os aminos ácidos e a reação de Strecker, a qualidade do terroir da região de Champagne associada ao gás carbônico das bolhas, um antioxidante por definição, forma certamente um início de explicação.
A organizadora do acontecimento, a casa Perrier-Jouët pertence desde 2001 à Pernod Ricard. Foi fundada em 1811 por Pierre-Nicolas-Marie Perrier-Jouët.
Esta soberba degustação deixa apenas uma lamentação. Não existe uma única garrafa da data da fundação, 1911, conhecido como o ano do cometa, as crônicas da época descrevem o 1911, como fabuloso. Restam apenas duas garrafas do 1825.
Fonte: Le Figaro, Fr. (19/03/2009)
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